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Mercantilismo

Diferente de país para país, o mercantilismo associa- se, basicamente, a uma conceção política de construção de umestado forte e poderoso no conjunto das nações, dando ênfase ao primado da civilização material, do nacionalismoeconómico, do intervencionismo e protecionismo estatais, de controlo e estímulo da atividade económica.
Com o mercantilismo, aparece pela primeira vez o conceito de balança comercial, relação entre o valor das exportaçõese o das importações. Esta corrente de pensamento económico defendia uma organização e regulamentação daatividade produtiva e comercial como forma de se conseguir construir um aparelho económico capaz de conduzir ospaíses à desejada acumulação de riquezas. Algumas das medidas assentavam no desenvolvimento de infraestruturas nopaís, das comunicações aos portos, na criação de mercados exteriores para os produtos nacionais, as colónias na maiorparte das vezes, regiões às quais o mercantilismo dará uma atenção cada vez maior. Outra importante forma de impedira entrada de importações e consequente saída de divisas era a proteção aduaneira (taxas alfandegárias), que visavaprincipalmente os artigos de luxo ou os considerados improdutivos.Historicamente, o mercantilismo teve implantaçãonos séculos XVI e XVIII, com particular incidência neste último. Geograficamente, destaca-se na França de Jean-Baptiste Colbert. Neste país, o mercantilismo confunde-se com a figura daquele estadista, que promoveu ao máximo asexportações de produtos agícolas - ultrapassando o conceito de susbsistência até então dominante na agricultura - emanufaturas para prover os cofres nacionais de ouro, desenvolvendo indelevelmente a indústria do país e dinamizando ocomércio, principalmente o colonial. Já em Inglaterra e na Holanda, o mercantilismo tinha um matiz muito maiscomercial, facilitado pela capacidade de transporte e intercâmbio de produtos que aqueles países detinham, dominandoos mares. Nas monarquias ibéricas,

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