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FICHAMENTO
WEDDERHOFF, Elísio. Educação Emocional: Um novo Paradigma Pedagógico?
Santa Catarina: UDESC. S/D.

1 Educação Emocional: Um novo paradigma pedagógica?
1.1 – Introdução:
1.1.1 – “Não há nada em medições matemáticas que garantam a possibilidade de avaliar a inteligência de um indivíduo”. E essa parece ser a tendência da ciência moderna com relação à visão psicométrica da inteligência, ao questionar a validade dos testes de Q.I. (quociente de inteligência) e da análise fatorial. De igual forma, no próprio meio científico, admite-se que houve um entusiasmo excessivo em relação a tais teses.
1.1.2 – Essa nova visão da inteligência é hoje fundamentada, principalmente, nas teorias de Haward Gardner (Inteligências Múltiplas) e de Daniel Goleman
(Inteligência Emocional). Assim, o espectro de competências concebidas pela teoria das inteligências múltiplas e a emoção, da teoria da inteligência emocional, de certa forma, originaram a chamada educação emocional.
1.1.3 – Desse modo, a educação emocional, certamente não pode ser vista como um fenômeno exclusivamente escolar. Constitui-se num processo de construção permanente, originado no seio da família, passando pela escola e continuando por toda a vida. Porém, não pode ser vista como mais um tipo de auto ajuda, uma receita que transforma problemas em soluções. E isso fica bastante evidente, considerando que o principal objetivo deste novo paradigma tem como premissa o crescimento emotivo-intelectual do ser humano.
1.2 – Educação emocional:
1.2.1 – A partir do evento das teorias de Daniel Goleman (Inteligência Emocional) e de Haward Gardner (inteligências Múltiplas), houve o desencadeamento de uma verdadeira reviravolta nos estudos acerca da inteligência e da emoção. Para entender o conceito de inteligência emocional, é preciso que se tenha uma concepção bastante clara em relação à inteligência e à emoção. A partir do século
XVII, os psicólogos já admitiam a divisão da mente em três