15 Quinolonas
Parecer do
Grupo de Avaliação de
Tecnologias em Saúde
Unimed-BH.
GATS
09/07
Tema: Quinolonas.
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Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde
I – Data:
04/04/2007
II – Responsáveis técnicos:
Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho
Dra. Célia Maria da Silva
Dra. Izabel Cristina Alves Mendonça
Dra. Sandra de Oliveira Sapori Avelar
Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles
Bibliotecária – Mariza Cristina Torres Talim
III – Tema:
Quinolonas.
IV – Especialidade(s) envolvida(s):
Infectologia, Clínica Médica, Pediatria, Medicina Intensiva
V – Questão Clínica / Mérito:
Critérios de indicação das quinolonas.
Os estudos compararam as quinolonas com outros antimicrobianos no tratamento de infecções do trato urinário, trato respiratório e infecções intraabdominais. A população estudada incluiu adultos e crianças e o desfecho procurado foi cura para os processos infecciosos.
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Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde
VI – Enfoque:
Tratamento.
VII – Introdução:
A classe das quinolonas foi iniciada em 1962, por Lepper, e permaneceu latente por mais de duas décadas. As quinolonas urinárias de primeira geração – ácido nalidíxico e ácido piromídico – e de segunda, norfloxacino foram exceções. Estes antibióticos tiveram um impulso muito grande a partir da introdução do ciprofloxacino, em fins da década de 80, primeira quinolona disponível para uso sistêmico em virtude de seu aperfeiçoamento farmacocinético, além da ampliação
de
seu
espectro
de
ação
(1).
O novo grande impulso se deu em 1997, com a introdução de levofloxacino, quinolona considerada de terceira geração e que, além das melhorias previamente obtidas com ciprofloxacino, ainda trazia em sua bagagem uma elevada atividade antipneumocócica, que a colocou como droga de escolha ou alternativa terapêutica para as infecções do trato respiratório alto e baixo em diversas situações (1).
As quinolonas classificadas como de primeira geração são aquelas com ação sobre enterobactérias,