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Introdução

A fonte das pedras coradas (águas-marinhas, berilos, topázios, turmalinas) são os pegmatitos que cortam o embasamento de idade pré-cambriana e eopaleozóica. A das ametistas e das ágatas, as drusas dos basaltos amigdalóides do sul do Brasil, de idade eocretácea. As pedras coradas também são exploradas preferencialmente por garimpagem.

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Pedras coradas

O evento magmático do Eocretáceo que ocasionou extensos derrames de lavas no sul do Brasil possui, em sua área aproximadamente 800.000 km² , um caráter de lavas básicas do tipo toleítico. No entanto, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul ocorrem, intercaladas nestes basaltos, camadas de lavas de composição quartzo-latítica e leuco-dacítica, de caráter ácido e intermediário, definidos, no sul, como Membro Nova Prata. Na zona amigdalóide desses derrames de caráter ácido é que se encontra, nas drusas, a variedade de quartzo violeta chamada ametista. Os municípios gaúchos de Livramento, Palmeiras e Soledade são os maiores produtores. As ametistas ocorrem também em outras associações de cristais de quartzo no restante do país.

Também associada aos basaltos do sul do país ( especialmente no Rio Grande do Sul) ocorre uma variedade de quartzo microcristalino, denominada ágata. Quando partidas mostram uma estrutura em faixas concêntricas de colorido diverso, e por isso são muito procuradas para peças ornamentais. O Rio Grande do Sul possui reservas apreciáveis, embora não pesquisadas, dessas pedras semipreciosas (quartzo-ametistas), além de ágatas. As ametistas são exportadas em bruto ou lapidadas. As ágatas são utilizadas para fabricação de objetos de adorno, cinzeiros, etc, ou exportadas em estado bruto. Em 1978 o Brasil exportou 2.689.998 quilos de

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