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Alfabetização e LetramentoMd. Raquel Corrêa Lemos
Aula 4
Métodos de Alfabetização
1970 - Associacionismo: sujeito perceptivo
Importância da prontidão para alfabetização:
Funções perceptivo motoras;
Não se ensina a ler e a escrever antes da prontidão;
Mudanças conceituais e práticas.
Ganhos:
Início de um olhar para o sujeito que aprende; percepção de que as crianças não aprendem da mesma maneira (carência cultural)
Escolha do melhor método:
Cartilhas ‐ caminhos sintéticos ou analíticos;
Se ensinava “do mais simples para o mais complexo”;
Só era oferecido à criança textos que ela pudesse dominar;
Repetição e memorização;
Palavra geradora
1980 - Construtivismo: sujeito ativo
Professor como organizador do ambiente
Aprendizado mais importante que ensino
Psicogênese da língua escrita:
Compreensão das escritas não convencionais;
Questionamento da graduação de dificuldade;
Importância da função social da escrita;
Ambiente alfabetizador;
Apresentação de diferentes tipos de texto;
Entendimento do erro.
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1980 - Construtivismo: sujeito ativo
GANHOS
Permite entender escritas não convencionais
Trabalho com escritas “reais”
1990 - Construtivismo: sujeito interativo
Intervenção do professor passa a ser valorizada.
Foco no ensino/aprendizagem.
ENGANOS
Toda criança espontaneamente volta sua atenção para aspectos fonológicos
1º período: primeira metade do século
Fracasso relacionado ao uso dos métodos.
2º período: anos 60
Teoria do déficit. Supunha-se que a aprendizagem dependia de pré-requisitos.
Exercícios de estimulação (prontidão).
Foco: como se ensina.
3º período: meados dos anos 70
Mudança de paradigma: como aprendem os que conseguem aprender a ler e escrever?
Foco: como se aprende?
Por que olhar a história?
Em nosso país, a história da alfabetização tem sua face mais visível na história dos métodos de alfabetização, em torno dos quais, especialmente desde o final do século XIX, vêm-se gerando tensas disputas relacionadas com "antigas" e
"novas" explicações