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A URSS depois de StálinCom a morte de Stálin, Kruschev subiu ao cargo máximo da União Soviética e ali permaneceu durante oito anos. Em seu mandato, revelou ao povo russo o lado ditador de Stálin e mandou soltar diversas pessoas que haviam sido presas pelo ex-governante. A repressão aos inimigos do governo e a censura à imprensa continuaram, mas agora de forma mais branda.
A União Soviética atingiu seu auge de desenvolvimento no final da década de 60, fazendo frente inclusive aos EUA. Porém, nos anos que se seguiram, ficaram claras as limitações da economia planificada do país, que não conseguia acompanhar o dinamismo ocidental. Aos poucos, as taxas de crescimento foram diminuindo e os gastos militares começaram a comprometer o bem-estar social.
Na década de 80 os problemas da URSS só se agravaram. As coisas não iam bem nem na cidade nem no campo. Chega ao poder então Mikhail Gorbatchev, em um momento que parte da população russa já começava a ansiar por um padrão de vida igual aos dos EUA. Jovem e cheio de idéias radicais, Gorbatchev acabou com a censura e a repressão política e deu mais autonomia para a economia do país. Novamente, foi permitida a criação de pequenas empresas privadas, com o objetivo de melhorar a indústria de bens de consumo. No plano internacional, se abriu ao diálogo com o mundo ocidental, retirou tropas de outros países e não impediu que algumas repúblicas da URSS se tornassem capitalistas.
O fim da URSS
As medidas de Gorbatchev tiveram efeito oposto ao que era esperado. Acusado de ser fraco pelos opositores, foi aos poucos perdendo completamente o controle da situação. Ao mesmo tempo, Boris Yeltsin, outro membro do partido comunista, ia aos poucos ganhando fama, até ser eleito presidente da Rússia nas inéditas eleições democráticas de 1990. Ou, seja, por algum tempo, Gorbatchev comandou a União Soviética e Yeltsin ficou à frente da Rússia.
Em agosto de 1991, integrantes considerados de "linha dura" do partido comunista tentaram