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Métodos para contextualizar o ensino de química a partir do estudo das plantas medicinais1

Emerson Modesto de Souza 2

Introdução

A abordagem do cotidiano relacionando a ciência e a sociedade vem tentando mudar os conceitos errôneos pré- estabelecidos de que a química, é uma ciência muito complexa, também anda por este caminho, contextualizando conteúdos e corrigindo conceitos errôneos pré-estabelecidos na cultura social.
Na atualidade , é muito comum ouvir falar em contextualização como forma de aprendizagem significativa, um conceito muito importante adotado no ensino aprendizagem para a construção e reconstrução do conhecimento.
A sociedade envolvida de um modo em geral é a coadjuvante no papel da aprendizagem significativa, que prioriza o conteúdo aprendido pelo o aluno. Este conteúdo entra em construção ou reconstrução quando há um mediador do conhecimento qualificado, capaz de discutir e assimilar a questão. Esta questão por sua vez, pode ser discutida em congressos, salas de aula, grupos, em palestras ou seminários e até mesmo em casa com os seus familiares.
A questão que será ressaltada no desenvolvimento do trabalho terá um enorme âmbito a ser discutido em situações confrontadoras, que irá de encontro com a ciência e as crenças populares. A ciência será o suporte básico da química na área da saúde, enquanto as crenças populares, conhecimentos adquiridos de geração para geração que auxiliará a construção e reconstrução do estudo de plantas medicinais.

Antigamente na nossa região3, a maioria das pessoas dotava de poucos recursos no tratamento de várias doenças causadas pela mudança de tempo ou com o contágio de pessoas doentes. Um dos poucos recursos, era a falta de dinheiro para que não se tratassem com um médico. Era comum naquela época consultar os “raizeiros” ou “curandeiros” que curavam os “males” com chás de plantas medicinais nativas na região. Estes “raizeiros” ou “curandeiros” eram os grandes sábios daquela