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2974 palavras 12 páginas
7 SEQUELAS

A lesão medular ou traumatismo raquimedular (TRM), como é descrito na linguagem médica, é conhecido na literatura como sendo um dos quadros incapacitantes mais graves, pois um traumatismo na medula espinhal debilita e limita o indivíduo, afeta suas funções sensitivo-motoras e compromete a funcionalidade não só dos membros como também das funções orgânicas, já que é a medula espinhal que funciona como uma via de comunicação entre as diversas partes do corpo e o cérebro, controlando de forma sistêmica o organismo (BERTO; BARRETO, 2011).
O grau da incapacidade e a extensão das sequelas, na lesão medular, variam de acordo com o nível, com o grau e com o tempo de lesão .O tipo de comprometimento, em que as lesões nos níveis torácico, lombar ou sacral desencadeiam quadros de paraplegias, acarretando comprometimentos motores e/ou sensitivos em tronco e pernas ou apenas nas pernas. E as lesões no nível da coluna cervical acarretam casos de tetraplegia, com comprometimento de funções motoras e/ou sensitivas com repercussões nos braços, tronco e pernas, comprometendo a integridade física de forma geral. Quanto ao grau de lesão, inclui-se o plano transverso e o plano longitudinal. No plano transverso, pode ser de grau completa, onde toda a movimentação ativa e sensibilidade abaixo da lesão estão ausentes e na de grau incompleta, caracteriza-se pela existência da preservação de alguma motricidade e/ou sensibilidade abaixo do nível da lesão. Já no plano longitudinal, há o comprometimento de vários ou todos os segmentos abaixo do nível da lesão. E quanto ao tempo de diagnóstico da lesão e início dos procedimentos clínicos eficazes pós choque medular, o atendimento emergencial é imprescindível, pois determina a possibilidade de melhores prognóstico de recuperação(BERTO; BARRETO, 2011).
As seqüelas após a lesão medular conduzem a diminuição da qualidade de vida, afetando em maior extensão os tetraplégicos, que apresentam maior insatisfação e sofrimento mental,

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