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ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que e etnocentrismo. 3. ed São Paulo: Brasiliense, 1986 95p. (Coleção primeiros passos; 124). O autor da obra é carioca, casado, possui vários livros publicados, além de um grande pesquisador é consultor do CNPq e procura sempre aplicar em seus estudos a antropologia da comunicação, do consumo, das culturas organizacionais principalmente ás questões da cultura brasileira. Tendo em vista, essa é uma bela obra que fala á respeito da diferença e á igualdade de direitos e valores entre os seres humanos.
A forma como se supervalorizao próprio jeito de ser ou de agir denomina-se etnocentrismo, ou seja, a dificuldade de se lidar com as diferenças culturais, sentimentais, raciais, intelectuais, etc. Portanto está ligado ao cotidiano de toda a sociedade, não depende da época, grupos, nacionalidade, crença e outros.
Essas questões levam o individuo ao egocentrismo, ou seja, pensar em si ou em seu grupo como o centro de tudo, assim ao deparar-se com o outro, que age de maneira diferente ocorre um estado de choque cultural, aceitando as suas diversidades já que as mesmas ferem a própria realidade ou identidade. Neste contexto a única visão correta a do “eu” e a do “outro” é absurda, atitude esta considerada normal dentro dos padrões da sociedade.
Apesar do etnocentrismo ser considerado como um comportamento natural onde o padrão de costume vem da família e da escola é preciso que ase valorize a multiplicidade, identificado e eliminado o preconceito, valorizando a cultura, os costumes, o modo de ser, enfim as diferenças como ponto enriquecedor da cultura, maior bem da humanidade.

ALINE PRADO FERREIRA
GLAUCIA MARIA RAMOS DOS SANTOS

PENSANDO EM PARTIR

Resenha apresentada á disciplina de Metodologia de pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais e Tecno-logia-Facitec, sob orientação da Profª. Esp. Eneida Ferreira.

Taguatinga, DF