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1002 palavras
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Clarice Lispector"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Vida
Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, Ucrânia, em 10 de dezembro de 1920. Veio para o Brasil ainda bebê. Seus pais se estabeleceram primeiro em Maceió e depois em Recife.
Seu nome verdadeiro era Haia Pinkhasovna Lispector. Seus pais se chamavam Pinkouss Lispector e Mania Krimgold Lispector.
Clarice afirmava com frequência que a sua verdadeira pátria era o Brasil e que seu estado de origem era Pernambuco.
Ao morrer, foi enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro. Sempre quis ser sepultada no Cemitério João Batista, mas o corpo foi recusado por ela ser judia.
Além do íidiche (língua falada em casa) e do português, Clarice falava inglês e francês.
Se mudou para o Rio de Janeiro aos 15 anos de idade. No Rio, estudou Direito na então Universidade do Brasil e começou a publicar os seus primeiros contos.
Clarice Lispector publicou o seu primeiro conto com apenas 19 anos. Perto do Coração Selvagem, seu primeiro livro saiu quando a escritora tinha 24 anos.
Casou com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente, futuro pai de seus dois filhos. Quando Maury começou a exercer a carreira diplomática, passou a acompanhá-lo nas suas viagens ao exterior. Morou na Itália, Inglaterra, Estados Unidos e Suíça. Clarice trabalhou como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
O primeiro filho nasceu na Suíça e o segundo, nos Estados Unidos.
Feriu-se gravemente ao tentar apagar um incêndio em seu quarto no Rio de Janeiro. Detalhe: o incêndio foi provocado por um cigarro que Clarice esquecera aceso.
Trabalhou como colunista nos jornais Correio da Manhã, Diário da Noite e Jornal do Brasil. Foi também redatora do Departamento de