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1150 palavras 5 páginas
A máquina da repressão e da tortura; o governo Médici (1969-1974)

Os generais que lideraram o golpe de 1964 e permaneceram 21 anos no poder, justificaram o regime militar como medida adequada para solucionar as crises de instabilidade governamental do período democrático-populista.
Os militares golpistas concebiam a democracia representativa e multipartidária brasileira, em vigor no período populista, como a principal causa dos conflitos que desestabilizaram os governos eleitos.
Descrentes do sistema democrático num país em desenvolvimento, os militares acreditavam que um regime de força, cerceador das liberdades políticas e constitucionais, fosse mais adequado às condições de um país como o Brasil.
Mas, ao mesmo tempo, a ditadura militar revelou-se um regime extremamente "anárquico". A anarquia provinha da própria instituição militar representada pelos oficiais da ativa. Nos mandatos presidenciais de Castello Branco (Arena), de 1964 a 1967, Costa e Silva (Arena), de 1967 a 1969, e da junta militar (governo provisório de dois meses após problemas de saúde de Costa e Silva), a desordem e as conspirações militares desestabilizaram os governos.
Estabilidade política
O próprio Costa e Silva liderou conspirações contra o governo de seu antecessor, Castello Branco. A cada escolha de um general para ocupar a presidência, abria-se uma grave crise institucional.
O breve período de cinco anos que corresponde ao mandato do presidente Emílio Garrastazu Médici (Arena), de 1969 a 1974, foi o único momento em que o regime conquistou estabilidade política. Médici conseguiu apaziguar os quartéis ao permitir que as aspirações e interesses dos militares direitistas radicais, que defendiam o emprego sistemático da repressão policial-militar contra todos os opositores da ditadura, se expressassem em seu governo.
Por esse motivo o governo Médici correspondeu ao período da maior onda de repressão política da história do país.
O "milagre econômico"
O desenvolvimento e

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