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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS – SP

Proc. nº: 0079307-93

SUELLEN SILVA DE ARAÚJO, já qualificada nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS, através de seu advogado que ao final subscreve, com fulcro nos artigos 300 e seguintes do Código de Processo Civil, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar

CONSTESTAÇÃO

nos autos da ação que lhe move HÉLIO BOARETTO, devidamente qualificado na inicial, pelas razões de fato e de direito que a seguir passo a expor:

I - DOS FATOS

O AUTOR ajuizou ação condenatória, com vistas ao pagamento de indenização por danos morais que a REQUERIDA, propaladamente lhe teria ocasionado. Alega, em apertada síntese, que a REQUERIDA, sua ex-funcionária, passou a fazer do seu local de trabalho um ponto de encontro. Marcava encontros com namorados e, inclusive, clientes, na presença de todos sem dar satisfação ao REQUERENTE. Alega também que a REQUERIDA começou a dizer aos demais colegas que o AUTOR estaria “dando em cima dela” e que o mesmo tinha ciúmes daí seu nervosismo com tal situação. Todavia, os fatos declinados na inicial não aconteceram na exata forma do que expõe o autor, senão vejamos:

II – DO MÉRITO

A REQUERIDA começou a trabalhar para o AUTOR em setembro de 2010 e após alguns meses o autor começou a assediá-la. O REQUERENTE por diversas vezes convidou a REQUERIDA para sair, chegando, inclusive, a oferecer dinheiro dizendo que se ela aceitasse sair com ele iria ajudá-la no que fosse preciso. Apesar das insistentes investidas do AUTOR, a REQUERIDA jamais aceitou ter qualquer tipo de relacionamento com ele. Afinal, trata-se de um homem casado, de 66 anos com idade para ser avó da requerida.