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Fibras Ópticas

A fibra óptica surgiu em 1952, com o físico indiano Narinder Singh Kapany. Fibra óptica é um filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz, este filamento pode ser de diâmetros variáveis. Atuam como condutores de radiação infravermelha.
A fibra é completamente imune a interferências eletromagnéticas e não conduz corrente elétrica. Uma ou mais fibras são revestidas individualmente em plástico, agrupadas e recobertas por uma capa, formando um cabo.
As fibras são constituídas de material dielétricos (isolantes), por isso é imune as interferências eletromagnéticas, possui uma região cilíndrica composta de uma região central, o núcleo, que é por onde a luz passa, e envolto no mesmo temos a região periférica chamada casca.

As fibras têm que ser cortadas na medida antes de serem utilizadas, depois são colocados conectores nas extremidades. As fibras são classificadas quanto ao material utilizado na sua fabricação, aos modos de propagação e ao tipo de variação do índice de refração. As fibras ópticas quanto ao modo de propagação podem ser monomodo ou multímodo.

Fibras Monomodo

Nas fibras Monomodo a luz percorre interior do núcleo por apenas um caminho, permitindo o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. As dimensões do núcleo variam entre 8µm a 10µm e a casca em torno de 125µm. A radiação percorre a fibra praticamente sem sofrer reflexões. Possui alta velocidade de transmissão.
As fibras Monomodo são muito utilizadas em comunicações de médias e longas distâncias.
Também se diferenciam pela variação do índice de refração do núcleo em relação à casca, e se classificam em:
Single Mode (SM – G.652 ITU-T): Sofre com grande dispersão cromática. No entanto, como essa fibra tem um núcleo maior do que os novos tipos de fibra óptica, seu uso é bom em sistemas que requerem grande capacidade de comprimentos de onda.
Dispersion Shifted (DS – G.653 ITU-T): Fibra sem dispersão. Pensava-se que seria boa

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