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A cada instante, avaliamos e somos avaliados.
O ser humano se avalia e é avaliado diariamente. Ao final de cada dia, imperceptivelmente, cada um de nós está com bom ou mau humor. Com certeza, essa sensação tem algo a ver com o balanço das avaliações que fizemos e que fizeram de nós mesmos:
- Terei dormido bem?
- Chegarei a tempo ao trabalho?
- O chefe e/ou os chefiados estarão receptivos?
- Estou desempenhando bem meu ofício?
- Esta é a roupa que devo usar na festa?
- Estou elegante?
- Saí-me bem na reunião?
Fernando Rios
Isa Maria F. Rosa Guará*
&ILMES
Quantas outras perguntas nos fazemos e quantas fazemos em relação aos outros! Somos seres avaliativos. O tempo todo. No extremo, podemos chegar à maledicência... Apesar dessa intensa convivência, temos medo da avaliação. Tememos tanto avaliar quanto sermos avaliados. Se isso acontece informalmente no dia-a-dia, o que não acontece na atividade de avaliação em educação?
Alunos, professores, gestores, administradores, todos são questionados quando os resultados das avaliações escolares ficam abaixo dos desejados. E então...
Certamente, refletir sobre esse fenômeno pode diminuir nossa ansiedade tanto ao avaliarmos quanto ao sermos avaliados. Mas a questão não é apenas diminuir a tensão. A questão é: o que fazer com os resultados de uma avaliação, seja ela pessoal, seja profissional?
Esta edição do Cadernos Cenpec oferece um semnúmero de argumentos para que enfrentemos profissionalmente o tema da avaliação em educação. Nesta seção, procuramos complementar essa oferta, apresentando alguns filmes, livros, artigos e sítios. Nossa intenção é que, com mais elementos para reflexão, certamente ampliaremos nossa consciência e poderemos desenvolver ações mais conseqüentes.
* Fernando Rios é jornalista, publicitário, cientista social e consultor em comunicação organizacional integrada.
Isa Maria F. Rosa Guará é pedagoga, doutora e mestre em Serviço
Social (PUC-SP) e pós-graduada em Psicopedagogia. É