12 homens e uma sentença

12 homens e uma sentença

Quando um jovem é acusado de cometer homicídio doloso contra o próprio pai e é levado ao júri sob fortes indícios de que ele tenha sido o autor do crime, cabem aos jurados darem o voto, condenando-o ou inocentando-o do crime.
Após serem levados para uma sala a fim de discutirem a culpa ou inocência do réu, todos os 12 jurados dão seu veredito inicial. Onze votaram a favor da condenação do jovem, e apenas um vota contra. Inicia-se a partir desse momento, uma discussão sobre o porquê de esse único homem ter votado contra. Ele, por sua vez começa o debate falando que o réu deve ter uma chance, o direito de defesa, e, após algum debate, acaba conseguindo fazer com que uma pessoa mudasse sua opinião, gerando raiva na maioria dos outros jurados.
Nesse momento, em que muitos dos jurados estão querendo sair daquele local o mais rápido possível, o debate continua, e apresentam-se motivos que levam outros jurados a crer que o réu poderia ser inocente.
Apesar de existirem fortes evidências contra o réu, existem também vários contra-argumentos que levam a crer na inocência dele. Entre as evidências de acusação, estão: vizinhos dizem ter ouvido o barulho da vítima caindo no chão e em seguida o jovem passou correndo; uma testemunha viu o momento do crime através das janelas de um trem que passava; uma faca, provavelmente a arma do crime, que todos diziam ser diferente de qualquer outra faca, que foi comprada pelo jovem momentos antes do crime.
Dentre os argumentos que levam os jurados a mudarem de opinião, estão argumentos muito interessantes e muito complexos, como por exemplo, um dos jurados ter notado nos detalhes da marca que o óculos deixou no nariz de outro jurado. Ele diz que percebeu que uma testemunha tinha essas mesmas marcas, e supôs que ela usasse óculos. Porém, percebeu também que ela, por vaidade, não costumava usá-los regularmente, motivo pelo qual supôs que ela também não estaria com os óculos ao presenciar o crime. Isso o