12 homens e 1 sentença

Doze homens e uma sentença

Doze Homens e uma Sentença é um filme que ocorre praticamente em tempo real e tem como cenário principal uma pequena sala de deliberação de júri. O calor e a falta de ventilação dão um clima claustrofóbico ao lugar. É nesse ambiente que 12 jurados, com diferenças culturais, pessoais e de formação, expressam seus valores, preconceitos e falsas certezas enquanto julgam se um jovem porto-riquenho, acusado de ter assassinado seu próprio pai, é culpado ou inocente. Para o veredicto final, a votação tem que ser unânime e, se considerado culpado, a lei determina que o réu seja condenado à morte. No entanto, o juiz orienta aos jurados que, havendo dúvida em relação à culpa do réu, eles devem votar por sua inocência. Logo de início, onze dos jurados votam pela condenação do jovem e demonstram terem certeza de sua decisão. Somente um deles pede para que discutam a questão e que cada um exponha seus motivos pelo voto dado. Afinal, estavam decidindo se uma pessoa viveria ou morreria. O primeiro a explicar seus motivos é o jurado nº8 (Davis), o único a inocentar o réu. Ele explica que não sabe se o jovem é inocente ou não, mas que acredita que as provas oferecidas durante o julgamento não são suficientes para lhe darem certeza da culpa do rapaz e que, havendo essa dúvida, deveria votar por sua inocência. Quando Davis, com sua persistência e persuasão, vai fazendo com que cada um reveja os seus votos, passam a aparecer no grupo os aspectos individuais. Nesse processo, as características da personalidade de cada um comecem a aflorar. Cada um dos jurados tem origem, condição social e idade diferente e, como não podia deixar de ser, diversos tipos de personalidade, cada um é um ser único e está ali para decidir sobre o destino de outro ser humano, é nesse momento que surgem os conflitos. A trama prossegue sem se preocupar em mostrar se o réu é culpado ou não, mas sim se uma pessoa pode ser julgada por seus semelhantes com base