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Sociedade estamental é o nome dado à estrutura social vigente no período que antecedeu as Revoluções Industrial e Francesa. Podemos associar estamental ao conceito de “estático”, pois um dos mais importantes trações dessa sociedade é que aqueles que nasciam em determinada camada social eram obrigados a permanecer nesse nível da pirâmide até o fim de suas vidas.
Os integrantes da igreja ocupavam a parte superior da pirâmide desta sociedade. O grupo era fundamenta não somente para a manutenção da ideologia religiosa vigente, mas também por conta de seu desempenho no papel estratégico necessário para a manutenção do status do poder atual da realeza. Este estamento tinha a função principal de rezar, em outras palavras, zelar pela vida das pessoas desta e das outras classes. Todo o dogmatismo da igreja dominante na época era justificado na necessidade que o clero tinha de controlar a vida das outras pessoas.
Os nobres tinham como função as batalhas, possuíam propriedades e riquezas, buscavam casar entre si e tinham consciência de sua superioridade perante os plebeus. O poder dos nobres, porém, era restrito à autorização anual do rei, que condecorava os membros da nobreza como merecedores de mérito.
Na base da pirâmide, podemos imaginar como era impossível para os plebeus da época ascenderem na sociedade, atingindo camadas mais privilegiadas. Os integrantes desta classe viviam submissos e presos ao trabalho, aos impostos, à subordinação e à pobreza. A sociedade toda era construída para que os nascidos pobres continuassem pobres, em prol da manutenção do poder regente. Tal estrutura contribuía para que fosse demarcada, definitivamente, a posição de cada indivíduo entre os estamentos.