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AQUICULTURA E SUSTENTABILIDADE – PARTE 1

Fabiana Garcia
Zoot., Dr., PqC do Polo Regional Noroeste Paulista/APTA [e-mail] Janaína M. Kimpara
Zoot., Dr., PqC da EMBRAPA Meio-Norte janaina.kimpara@ embrapa.br

O termo desenvolvimento sustentável tem sido utilizado desde a década de 70 do século passado e, atualmente, vem sendo aplicado em vários contextos, desde discursos de ecologistas até de grandes empresários capitalistas. A democratização do termo pode significar um avanço da sociedade em termos de consciência ecológica, necessária para alterar o modo de vida vigente, que comprovadamente está levando as sociedades ao colapso. No entanto, devemos ter cuidado para que não haja banalização do termo “sustentável”, o que nos conduziria ao sentido contrário ou, no mínimo, à estagnação, ou seja, não evoluiríamos rumo aos sistemas verdadeiramente sustentáveis. Além disso, ainda existe uma necessidade de quebra de paradigma por grande parte da sociedade humana para que haja o entendimento e, posteriormente, a internalização do que seja o desenvolvimento sustentável. Somente a partir desta conscientização global poderemos, realmente, promover as mudanças necessárias rumo ao desenvolvimento sustentável. De modo geral, a conciliação do desenvolvimento com a conservação da natureza é um desafio porque, tradicionalmente, a sociedade tem tratado estes dois assuntos de forma separada (i.e. distintos órgãos governamentais, disciplinas acadêmicas, legislação e política).
Nesse contexto, apresentaremos uma série de textos dividida em 3 capítulos, sendo que o primeiro tem o objetivo de conceituar termos importantes relacionados ao desenvolvimento sustentável, o segundo apresentará métodos utilizados pela ciência para quantificar a

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sustentabilidade e o terceiro apresentará dados sobre a sustentabilidade da produção de tilápias cultivadas em tanques-rede em reservatório no Noroeste Paulista, utilizando uma das metodologias apresentadas no