11 clássicos da literatura angolana
«Ler Angola» é um programa da responsabilidade do Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração GRECIMA, que conta na sua colecção com as seguintes obras:
- Espontaneidades da minha alma, de José da Silva Maia Ferreira
- Nga Mutúri, de Alfredo Troni
- Delirios, de Joaquim Dias Cordeiro da Mata
- O segredo da morte, de António de Assis Júnior
- Luuanda, de José Luandino Viera
- Sagrada esperança, de Agostinho Neto
- Mestre Tamoda e outros contos, de Uanhega Xitu
- Mayombe, de Pepetela
- Quem me dera ser onda, de Manuel Rui
- Sobreviver em Tarrafal de Santiago, de António Jacinto
- Trajectória obliterada, de João Maiomona
Literatura e
Num quadro de grande diversidade cultural, a literatura e as artes foram-se afirmando em Angola de forma particularmente inovadora.
A literatura angolana, cuja origem remonta a meados do século XIX, inscreve-se numa tradição intervencionista e mesmo panfletária de uma imprensa feita por naturais da terra e demarcou-se rapidamente das suas congéneres em língua portuguesa, granjeando projecção mesmo fora das fronteiras do país. Ela conheceu a maioridade em 1935, com a publicação do primeiro romance escrito por um angolano, António Assis Júnior: O segredo da morta. Algo mais tarde, Castro Soromenho - embora nativo de Moçambique - havia de fazer com Terra morta e Viragem notáveis análises das relações entre as várias etnias angolanas e os europeus.
A geração dos anos 50, em volta da revista Mensagem, fará realçar