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COLONIZAÇÃO, CULTURA, E TERRITÓRIO: O CASO DE CHAPECÓ/SC

RESUMO INFORMATIVO

01. Introdução

A maior parte das cidades do Brasil foram constituídas através de pequenas influências vindas de outras regiões, e com elas foi se desenvolvendo a economia, e os costumes de cada local. E principalmente influenciando ao desenvolvimento de edificações e a ordem de terrenos e construções religiosas. Criando assim um laço entre a Igreja e o Estado, onde o espaço público é rodeado pelas edificações dos mesmos. O que acabou resultando em uma ordem de construção nas primeiras regiões brasileiras, o que pode ser notado até hoje. E com isso as cidades vão tomando suas formas, o que acaba dificultando a vida em sociedade. E com isso, a partir do século XX, começa a ser discutido um modo de terminar com esses problemas. No meio desses conflitos é que surge a região de Chapecó no oeste de Santa Catarina, que foi colonizada por uma impressa privada. Que tem como seus civilizadores pré-existentes indígenas e caboclos, mas que negam qualquer tipo de civilidade com ambos, o que gera discriminação.

02. A ocupação do oeste catarinense

O oeste de Santa Catarina até o momento de sua criação encontrava-se em estado natural, ou seja, com suas matas e etnias em destaque. Não havia nenhuma demarcação de terrenos e ruas, simplesmente os moradores chegavam e ocupavam qualquer lugar, fazendo casinhas de pequenas, mas com um grande valor cultural. Assim o oeste foi constituindo suas formas e seus costumes. O território do oeste foi muito disputado, principalmente entre Argentina e Brasil, e logo mais entre o Paraná e Santa Catarina, que ficou conhecido como Contestado. Após a vitória nesses conflitos, o estado começa a criar medidas para a ocupação desse espaço. Chapecó está entre os primeiros municípios que começam a serem desenvolvidos. E logo se acaba gerando novos conflitos em virtude da localização da sede municipal. A qual depois de várias mudanças fica definida no