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INTRODUÇÃO

Irei abordar no decorrer de todo este contexto algumas expressões da questão social e sua hegemônia no capitalismo concorrencial, monopolista do Estado de bem estar, a pobreza no contexto e no pensamento neoliberal , as desigualdade sociais e crises capitalista.

Concepções sobre pobreza, “questão social” e seu enfrentamento
Neste item o autor apresenta em três tópicos as várias concepções hegemônicas, dentro da tradição liberal, sobre a pobreza e “questão social”, pautadas na luta de classes e pelo interesse do capital, demonstrando as formas de intervenção das mesmas.

• As concepções hegemônicas de pobreza e “questão social” no capitalismo concorrencial
Para o autor a expressão “questão social” começa a ser utilizada a partir da separação positivista, no momento em que ocorre a dissociação das questões tipicamente econômicas das questões sociais. O social pode ser visto como algo natural, desvinculado das bases políticas e econômicas da sociedade, por isso também sua solução não estaria fundamenta na mudança do sistema econômico. A utilização da expressão “questão social” toma força a partir dos acontecimentos de 1830-48 quando ocorre a “decadência ideológica burguesa”, momento em que a classe burguesa perde seu caráter crítico-revolucionário perante as lutas proletárias. Suprindo a necessidade do estudo das lutas de classes a partir da economia surge a sociologia, que tem como ponto de partida metodológico a independência das questões sociais das questões econômicas.
Nesse contexto começa-se a ponderar a “questão social”, a miséria e a pobreza, não como resultado da exploração econômica, e, sim como ”questão isolada”, onde cada indivíduo é responsável por padecer da pobreza. Ainda, limitando a visão burguesa surge a “cultura da pobreza” onde a condição de vida pobre do sujeito é tida como resultado e responsabilidade dos limites culturais do mesmo. Logo, para o pensamento burguês, a causa da miséria e da pobreza esta vinculada

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