Os Sete Erros de Eike Batista O primeiro foi que ele diversificou, mas concentrou os riscos, ele chegou a ter 16 empresas mas em vez de espalhar os riscos, ele concentrou, com isso o grupo todo era dependentes de suas cinco principais empresas, feitas para auxiliar umas as outras. Isso funciona quando todas vão bem, no caso dele aconteceu o pior a OGX começou a ir mal e todas as outras seguiram o seu caminho. O segundo não protegeu a empresa de seus defeitos, o otimismo exagerado, os mesmos traços que era virtudes fundamentais se transformaram em defeitos. Acabou metido em projetos que não sabia gerir. O terceiro ele guiou-se pelo mercado acionário, e não pela dinâmica do setor. O resultado foi um grupo viciado em bolsa, em que tudo era guiado pelos preços das ações, da remuneração a estratégia. O quarto ele desenhou uma estratégia tudo ou nada, com a venda de uma parte da mineradora MMX, o valor que ele dava as suas ideias inflou. O excesso de confiança fez que Eike não se preparasse para um cenário que as coisas não dessem tão certo. O quinto ele enriqueceu executivos sem enriquecer a empresa. Os projetos do grupo EBX eram de longo prazo, mas todos os seus incentivos financeiros eram de curto prazo. O sexto confundiu ambição com pressa. Eike criou negócios em uma velocidade inédita na história do capitalismo brasileiro, ele subestimou os inúmeros desafios que naturalmente surgiriam em cada um desses projetos. O sétimo foi promover somente os otimistas ele não gostava de que seus executivos te dessem notícias contrarias e sim aqueles que concordavam com todo que ele fazia ou dizia.