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Resumo:A modernização tecnológica trouxe como efeito colateral padrões que afetam diretamente a sociedade, um exemplo é o modelo adotado na educação atual. Tal modelo deu origem a uma sociedade limitada e de conhecimento particularizado, sem a oportunidade de desenvolver uma visão da totalidade dos fenômenos humanos e universais. Vale lembrar que a escola em seu modelo atual, está inserida em um sistema sócio-político- econômico vigente que dela exige uma atuação única e exclusiva- mente de controle e manutenção social. Logo, não basta apenas a escola buscar reverter tal situação com o aprimoramento de seu modelo pedagógico, faz-se necessário também uma revolução do comportamento social. O sistema econômico do capitalismo está inserido de forma discreta em tudo que nos rodeia, um exemplo disso é a mídia insistente que exalta e ao mesmo tempo expõe o corpo perfeito, trazendo de forma oculta o interesse no lucro a qualquer preço, e nesse aspecto deixa bem caracterizada a diferença entre dominantes e dominados. O corpo é então em seu aspecto concreto e na forma que se representa e é percebido pelo brasileiro o modelo fornecido pelo sistema dominante. Contudo, o corpo não deverá ser observado de uma forma sistêmica ou biológica, mas sim em sua totalidade. O corpo como o próprio homem. E para chegarmos a tal conhecimento do corpo em sua totalidade, será necessário entendermos fenômenos isolados, a exemplo a contradição existente no Brasil, que economicamente apresenta grande força mundial, aproximando-se dos países do topo, enquanto na questão social possui um dos piores indicadores mundiais. Logo, uma prática social com interesse progressista, deve estar direta- mente envolvida com as questões sociais das classes menos favorecidas. A educação física em seu compromisso com o movimento humano, não pode limitar-se ao seu potencial educativo, pois qualquer prática que se apresente apenas como modelo, tende a ser alienadora.