10012014020710
5016 palavras
21 páginas
Web-Revista SOCIODIALETO • www.sociodialeto.com.brBacharelado e Licenciatura em Letras • UEMS/Campo Grande
Mestrado em Letras • UEMS / Campo Grande
ISSN: 2178-1486 • Volume 4 • Número 11 • Novembro 2013
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: CASO DE ALUNOS INDÍGENAS
XERENTE QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO BÁSICO
Maisa Coelho Parente (UFT)1 maisaparente@hotmail.com Odair Giraldin (UFT)2 giraldin@uft.edu.br Juscéia Aparecida Veiga Garbelini (UFT)3 jusceia@mail.uft.edu.br RESUMO: Este trabalho apresenta análises das variações linguísticas em produções textuais por alunos indígenas Xerente; assim como refletir com esses e estabelecer mediação sobre a construção de enunciados em língua portuguesa. O povo Akwẽ-Xerente se localiza na cidade de Tocantínia, no estado do Tocantins. A língua akwẽ pertence ao tronco linguístico Macrô-Je e à família Jê. O território desse povo se divide em duas terras: Terra indígena Xerente e Funil, sendo localizado na margem direita a leste do rio Tocantins, estando distante 70 km de Palmas, capital do Tocantins. A escolha do tema foi motivada principalmente pelo contato com alunos indígenas Xerente que cursam o Ensino Superior também na
Universidade Federal do Tocantins, que têm muita dificuldade em compreender alguns enunciados da língua portuguesa, principalmente porque os usuários dessa última “falam rápido demais”. Além disso, conhecer mais sobre a cultura e língua desse povo, contribuir para os estudos na área de Sociolinguística e refletir com esses alunos acerca das variantes encontradas. O trabalho desenvolveu-se nas aldeias Salto e
Porteira e em visita ao Centro Educacional Fé e Alegria Frei Antônio, em Tocantínia-To, para coleta dos textos elaborados por 06 (seis) alunos Xerente. Sendo que lhes foram dados 03 (três) temas de escolha:
“Natureza”, “Minha vida na escola” e “Minha aldeia”, sendo este último o escolhido. Além disso, utilizaram-se como recursos os materiais: computador, lápis, caneta, borracha e caderno de entrevista.
Em: “Nas aldeia”, por