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"O único diferencial era que as visitas eram realizadas junto com os agentes comunitários de saúde, que no geral tem a confiança da população, fazendo com que esta se sentisse mais a vontade com aquele profissional novo em suas casas. Eu sempre me apresentava ao chegar, falando um pouco do meu trabalho e porque eu estava ali, vendo primeiramente o consentimento dos usuários com a minha presença. Apesar do roteiro, eu buscava conversar com a família, direcionando as perguntas de acordo com a abertura que ia se mostrando ao longo da entrevista e após compreender a demanda que estava sendo posta, conversava sobre as possibilidades naquele caso, o que poderia ser feito, dava os devidos encaminhamentos e me colocava à disposição informando o dia que estava na unidade de saúde"Nessa parte da entrevista, percebemos um diálogo direto com o texto da Rosa Lúc estudado em sala, quando ela relaciona a capacidade teleológica que o homem possui. A assistente social exalta que o instrumental da pesquisa e visita domiciliar, foi aperfeiçoado pela própria, vendo a realidade que estava sendo posta pelos usuários do posto de saúde e da área que ele abrangia. Então nós percebemos um aperfeiçoamento, o que vamos chamar de técnica, complementando esse instrumental. A técnica vai viabilizar e tornar possível a aplicação naquela realidade posta, ela vai entrar em sintonia com a realidade do objeto de trabalho.