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A INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL

O Brasil é considerado um país emergente, porém está quase um século atrasado industrialmente em relação aos países que iniciaram a primeira Revolução Industrial. Seu desenvolvimento industrial ocorreu nos últimos anos do século XIX, a partir de mudanças principalmente no campo político, econômico e também social. Essas mudanças diz respeito às relações de trabalho, a abolição da escravatura, ao aumento de mercadorias consumidas, a chegada de imigrantes no território nacional e, sobretudo, a Proclamação da República. Porém o seu processo industrial passou por quatro fases diferentes.
De 1500-1808 - Brasil colônia, todo esse período era proibida a inserção de fábricas no território, com exceção apenas dos engenhos e das produções artesanais. Mesmo com a abertura dos Portos às Nações Amigas em 1808, o país continuou dependente do exterior.
De 1808-1930, inicia a implantação de indústrias no país. O café como fonte geradora da economia no Brasil durante o século XIX e boa parte do século XX, foi quem deu as bases para o surgimento da Indústria. A economia cafeeira contribuiu para a industrialização através da acumulação de capital, criação de infra-estrutura, formação de mercado consumidor, utilizando especialmente os imigrantes, pois estes já dispunham do hábito de consumir produtos, ampliando o mercado de consumo.
A cafeicultura desenvolveu o transporte ferroviário, sobretudo em São Paulo, direcionado ao porto de Santos, objetivando o mercado externo. Essa infra-estrutura também foi aproveitada pela indústria. Com o declínio do café, muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e passaram a investir seus recursos no setor industrial.
As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil (roupas calçados e utensílios domésticos), além de velas e sabão, eram produtos com poucas tecnologias empregadas, os quais, antes, eram todos importados da Europa.
O terceiro período de 1930-1955, com a inserção de Vargas no

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