1
Estudos sobre Deficiência • Campo interdisciplinar que investiga a deficiência numa perspectiva crítica, enfatizando a dimensão política, cultural, identitária, numa perspectiva emancipatória. • Desafia o campo biomédico e a noção deficitária de deficiência
Modelo Médico da Deficiência
Representou um avanço em relação às perspectivas religiosas de compreensão da deficiência
A deficiência é consequência do impedimento físico e a desvantagem um produto de sua condição pessoal
A deficiência é um incidente isolado, uma condição anômala, analisada como fato de origem orgânica.
Um fardo social que implica em gastos com reabilitação ou demanda ações de caridade.
É objeto de uma política especial, raramente contemplado nas políticas públicas gerais
A pessoa com deficiência é passiva.
Modelo Social da Deficiência
Distingue lesão e deficiência, sendo esta última uma experiência.
Desloca a compreensão da deficiência para o contexto, apontando para as barreiras sociais;
A deficiência deixa de ser apenas um problema médico para ser uma questão econômica, social, de direitos humanos, cultural, etc;
Retira a deficiência da ideologia do inesperado, da exceção, da “tragédia humana” e a situa no contexto geral da variação corporal e parte do ciclo de vida .
A deficiência pode ser considerada um modo de vida, uma possibilidade digna na condição humana – a cultura e comunidade da deficiência;
Duas gerações do modelo social
• 1ª Geração: enfrentou o modelo biomédico. Perspectiva marxista e foco no princípio de igualdade pela independência.
• 2ª Geração: perspectiva feminista. Resgata a noção do corpo como produção identitária, reconhece a interdependência como condição humana e o papel das cuidadoras. Chama a atenção para a questão da dor, da subjetividade.
Definição de Deficiência
• A deficiência é uma forma de opressão social que envolve a imposição de restrições sociais de