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WAGNER GONÇALVES BASTOS
INTRODUÇÃO - Faz parte do trabalho docente verificar e julgar o rendimento dos alunos, avaliando os resultados do ensino, mesmo porque o progresso alcançado pelos alunos reflete a eficácia do seu ensino. Ao avaliar os alunos, o professor está também avaliando seu próprio trabalho. Portanto, a avaliação faz parte da rotina escolar e é responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de avaliação. Os autores propõem o modelo construtivista para uma nova relação entre professor, aluno e conhecimento, partindo do princípio de que o aluno não é acumulador e repetidor de informações recebidas. O aluno é construtor do seu saber, do próprio conhecimento, e o professor atua como mediador, estimulando a construção do pensamento.
AVALIAÇÃO ESCOLAR TRADICIONAL - O ensino tradicional foi resultado de muitos anos de trabalho com o foco na aquisição pura e simples de conteúdos. Eles eram ‘transmitidos’ pelo professor, recebidos (copiados) pelo aluno e reproduzidos fielmente nas provas. O prazer de aprender desaparece quando a aprendizagem é reduzida a provas e notas. Sendo assim, desaparecem o debate, a polêmica, as diferentes leituras do mesmo texto, o exercício da dúvida e do pensamento divergente, a pluralidade. A sala de aula se torna um pobre espaço de repetição, sem possibilidade de criação e circulação de novas ideias.
PROPOSTA CONSTRUTIVISTA - “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47). Nessa perspectiva o aluno é o construtor do próprio conhecimento e os que já foram adquiridos são fundamentais para a aprendizagem de novos conhecimentos. Pode-se dizer que é um processo interior do sujeito da aprendizagem, estimulado por condições exteriores criadas pelo professor. Por isso dizemos que cabe a este o papel de catalisador, mediador, facilitador do processo