1

3.0 Referências Teóricas

3.1 Panorama do consumo de gelados comestíveis no Brasil

A Indústria brasileira de alimentos é uma das indústrias de transformações que mais tem crescido e um dos setores econômicos que apresenta maior potencial de crescimento. Com crise ou sem crise, trata-se de um segmento que está sempre crescendo, porque atende as necessidades básicas da população. (GAVA et al, 2008. p. 64).

As rápidas mudanças sociais, tecnológicas e comportamentais que ocorreram ao longo dos anos, especialmente após a segunda guerra mundial, constituíram-se em novos desafios para as organizações. (CARVALHO et al, 2006. p.20).

Dentro desse seguimento encontra-se a classe dos gelados comestíveis que são definidos por Mathias (2005) como alimentos obtidos pelo congelamento de uma mistura pasteurizada ou preparada de frutas, composta de ingredientes lácteos ou não, açucares ou corantes, estabilizantes e emulsificantes.

Segundo Costa (2006, p.11) foi produzido no Brasil, em 1834, no Rio de Janeiro, o primeiro gelado comestível:
[...] que utilizava gelo transportado de navios. Em 1941, surgiram as primeiras sorveterias, que utilizavam o leite como principal matéria-prima. Atualmente, o sorvete é o gelado comestível mais popular, podendo ser fabricado de inúmeras formas, para todos os gostos e preços. O Brasil, por possuir grande extensão territorial e ser um país de clima tropical, apresenta-se como um mercado consumidor em potencial, uma vez que o consumo de gelados comestíveis é considerado baixo. O consumo de gelado comestível no Brasil é de, aproximadamente, 2,63 litros per capita/ano, concentrando-se, principalmente, nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, ao passo que nos Estados Unidos e na Europa, o consumo ultrapassa os 22,50 litros per capita/ano.

Entre os atrativos deste mercado, destaca-se a baixa exigência de investimentos e a ausência de requisitos de treinamento prévio ou de escolaridade (OLIVEIRA et al., 2007).

Ademais do aumento do