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A Teoria do justo-meio de Aristóteles pressupõe o homem na busca da felicidade da polis. Isto é, o homem é parte da cidade e sua felicidade depende da felicidade da cidade. Portanto, o homem feliz é aquele que chega à cidadania. Para que isso ocorra, o homem tem que buscar a excelência, ser virtuoso, ele tem que agir conforme as virtudes (justo-meio). Para ser virtuoso, o homem tem que usar sua virtude intelectual na ação, atuando na obtenção da virtude moral. Inteligentemente, o homem evita os vícios por falta e por excesso e atinge o justo-meio (a virtude). Por exemplo: entre a vaidade (vício por excesso) e a modéstia (vício por falta) está o respeito próprio (justo-meio). Para Aristóteles não é possível chegar no justo-meio fora da ação. Claro é também que, para calcular inteligentemente sua ação, o homem tem de ter alma.
2- Explique qual é o sentido da frase de Epicuro: “Chamamos ao prazer principio e o fim da vida feliz”.
Não devemos confundir prazer com felicidade, pois a felicidade muitas vezes nos obriga a abrirmos mão de determinados prazeres e vícios na vida, onde o bom senso e os costumes nos mantém regrados dentro dos princípios da lei, ética e moral.
Quer dizer o seguinte: "O prazer é o motivo da busca da felicidade bem como, dependendo de nossas atitudes vinculadas a ele, pode ser o portal da infelicidade, sendo uma faca de dois gumes quando não temos discernimento e responsabilidade".