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O autor do texto defende que se perguntarmos a vários cientistas, da mesma área, o que é a ciência nos darão definições muito semelhantes, por outro lado se perguntarmos a vários filósofos o que é a filosofia nos darão muitas respostas diferentes, e algumas até contrárias. A ciência e a filosofia são duas áreas do saber muito diferentes, sendo dois tipos de conhecimentos diferentes. A ciência estuda o físico o palpável e o comensurável. É objetiva. As suas teses são demonstrações, e por isso ou estão certas ou erradas, não havendo meio termo. Estas características ajudam-nos a criar uma definição de ciência que, tal como ela, é objetiva. Por isso as definições dos diferentes cientistas vão ser semelhantes. Por outro lado a filosofia é anti-dogmática, porque problematiza tudo,estuda o metafísico, e por isso não há verdades absolutas. Não há certo nem errado e não há certezas, e por isso não é objetiva. Tal como na ciência para criar a definição baseamo-nos nas características, e então a definição torna-se incerta, nem verdadeira nem falsa e não objetiva. Por isso não há uma definição correta e universal para filosofia. Todos têm a sua opinião e ninguém está errado. Com o risco de estar errado eliminado “arrisco-me” então a dar a minha própria definição de filosofia. Para mim filosofia é a área do saber que estuda o que é impossível saber. É a área na qual quanto mais lemos mais necessitamos de ler porque cada resposta cria duas novas perguntas. É a área na qual eu estou tão certo como o professor da universidade. É também a área que desperta maior interesse e nos faz “cócegas na barriga” quando começamos a entender realmente uma teoria. Esta área puxa para si todos os génios e é a área mais desafiante porque a cada degrau que subimos vemos o final da escadaria mais distante e cada escada mais insegura que a anterior. Mas se me perguntarem qual a verdadeira definição teria que ser como aqueles que se mantêm calados, porque ao criar a minha primeira