1° reinado
Introdução
Depois da independência do Brasil em 1822, D. Pedro I se tornou o imperador do Brasil. Iniciava-se a fase do Primeiro Reinado (1822-1831) no Brasil, desde então novas revoltas (contra o autoritarismo de D. Pedro) e problemas econômicos surgem.
A história do Primeiro Reinado é marcada por vários acontecimentos importantes para a política brasileira, como a Assembleia Constituinte (1823), a Constituição de 1824, a Confederação do Equador (1824), a Guerra da Cisplatina (1825) e abdicação de D. Pedro I em 1831, que marca o final do Primeiro Reinado.
Primeiro Reinado
Com a independência política do Brasil, D. Pedro I assume a posição de primeiro imperador do Brasil. Mas, apesar da independência política a escravidão e a exclusão das mulheres e dos pobres de qualquer participação política por meio do voto continuavam, era baseado na renda econômica de cada um.
A Assembleia Constituinte é convocada pelo imperador ainda em 1822, mas esta somente se reuniu em 1823. O principal objetivo da convocação seria a elaboração de um conjunto de novas leis para o Brasil, ou seja, a criação de um conjunto de leis que asseguraria os direitos do governo e da população brasileira. Somente membros da elite participaram da elaboração da Constituição de 1824.
A primeira Constituição do Brasil tinha um caráter elitista e excludente: deu total poder a D. Pedro I, enquanto o direito de votar e de se candidatar ficaria restrito a quem tivesse uma renda mínima de 200 mil-réis por ano.
Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 e com o uso de um poder centralizador por parte de D. Pedro I, representantes de algumas províncias do nordeste (mais precisamente em Pernambuco, onde eclodiu a Confederação do Equador, movimento contra a tirania do imperador) defendiam a federação de algumas províncias do nordeste e a separação destas do Brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa