1 Prim ria e Fratura
Prof. Esp. Antonio Marcos
Parte II
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
OBJETIVO
Vimos que na Avaliação Primária devemos concentrar nossos esforços no sentido de intervir nas situações que denotam risco iminente à vida, como: nível de consciência da vítima, se respira ou não respira, se apresenta pulso e grandes hemorragias.
Concluída a Avaliação Primária, daremos início à
Avaliação Secundária na qual o objetivo será verificar lesões que, inicialmente, não comprometem a vida do acidentado mas, se não forem tratadas de forma correta, poderão trazer comprometimentos nas horas seguintes.
O primeiro passo da Avaliação Secundária consiste em aplicar a escala de coma de
Glasgow, através da qual, o socorrista poderá mensurar o comprometimento neurológico da vítima, de acordo com:
Abertura ocular;
Resposta verbal;
Resposta motora.
Logo em seguida, deverá aferir o pulso, a frequência respiratória a pressão arterial e realizar o exame céfalo-caudal, visando identificar sinais e sintomas de trauma.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
A soma da pontuação traduz as condições neurológicas da vítima:
De 13 a 15 pontos – Lesão encefálica leve;
De 9 a 12 pontos – Lesão encefálica moderada; De 3 a 8 pontos – Coma.
MELHOR RESPOSTA OCULAR
Olhos abrem espontaneamente com movimentos normais.
4 pontos
Olhos abrem sob estímulo verbal.
3 pontos
Olhos abrem sob estímulo doloroso.
2 pontos
Olhos não abrem.
1 ponto
MELHOR RESPOSTA VERBAL
Orientado.
5 pontos
Conversação confusa.
4 pontos
Palavras inapropriadas
3 pontos
Sons incompreensíveis.
2 pontos
Sem resposta verbal
1 ponto
MELHOR RESPOSTA MOTORA
Obedece à comandos.
6 pontos
Ao receber estímulo doloroso, localiza a dor e retira.
5 pontos
Retirada à dor.
4 pontos
Flexão anormal (decorticação).
3 pontos
Extensão anormal (descerebração).
2 pontos
Não responde ao estímulo doloroso
1 ponto
EXAME CÉFALO-CAUDAL
OBJETIVO:
Procurar, através da observação e palpação, por sinais e sintomas que possam
indicar