1. Lazarte, rolando. max weber: ciência e valores
O livro de Rolando Lazarte, Max Weber: Ciência e valores, fala basicamente do significado de sociologia e da crise que isso vem causando. Fala do distanciamento que não pode acontecer entre o sujeito, homem e o estudo sociológico em nome do posicionamento profissional.
Parte dos textos dos cientista sociais contemporâneos esconde o homem, idealizando uma sociedade não humana.
Não esconder o sujeito da ação social, nem da atividade cientifica do sociólogo. Não trata de caminhar para uma sociologia de base psicológica, mas sim para uma atitude de envolvimento pessoal.
Não podemos aceitar como se “a ciência”, “a sociologia” pudesse gerar idéias, normas e valores para o homem e para a sociedade em todo o tempo.
A sociologia chegou a enunciar um código de valores universais, mas uma sociologia normativa não é uma sociologia para qualquer fim.
O conhecimento cientifico e social é uma das formas de representar significativamente a sociedade. Em seu interior coexistem perspectivas valorativas diversas alicerçando teorias mutuamente incomensuráveis.
A sociologia dominante quis esconder a subjetividade do investigador para tornar seu conhecimento mais “objetivo”. E quis também eliminar a subjetividade dos homens em sociedade mediante a utilização de vários artifícios.
A motivação principal deste foi, então, a desumanização implícita na forma habitual de se praticar sociologia.
Queremos recuperar o papel ativo do sujeito – você, eu, os seres humanos, os agentes sociais – no conhecimento sociológico, entendido como uma forma particular de ação social.
Em momentos como o atual, em que, retomando uma preocupação clássica, muitos sociólogos questionam o sentido de fazer sociologia convém retornar a Weber para reencontrar as referencias.
Um Weber Domesticado
Aprisionado sob rotulações que reduzem a esquemas demasiado seguros, demasiado fechados na tentativa de dizer a palavra final sobre um dos mais