1 INTRODU AO

1 INTRODUÇAO

A tuberculose (Tb) é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Micobacterium Tuberculosis, e tem o pulmão como local mais freqüente para instalar-se, podendo também atingir outros órgãos como: rins, meninges, ossos, dentre outros. Erroneamente pensou-se que com a introdução dos quimioterápicos por volta da década de 50, o problema da tuberculose estaria resolvido em função dos excelentes resultados obtidos com o uso destas drogas, entretanto, ainda nos dias atuais a tuberculose continua matando milhares de pessoas no mundo (RIBEIRO et al, 2002).
O Ministério da Saúde trata a tuberculose como um problema prioritário na atenção básica, pois, estima-se que no Brasil ocorram cerca de 129 mil novos casos todo ano, e que destes, cerca de 30% não são notificados. As ações realizadas no Brasil para o controle da tuberculose têm como meta o diagnóstico de no mínimo 90% dos novos casos e pelos menos 85% de cura (BRASIL, 2002a).
As Unidades de Saúde da Família (USF) têm um papel fundamental para a realização das ações de controle da tuberculose, pois, são os profissionais destas unidades que estão mais próximos da população. O Ministério da Saúde atribui às Equipes de Saúde da Família (ESF) algumas das principais ações para o controle da tuberculose que é o diagnóstico precoce e o acompanhamento do tratamento realizado no domicilio. Outras atribuições da ESF são: aplicar a vacina BCG, fazer visitas domiciliares, treinar a equipe de saúde da unidade e realizar ações educativas junto à população (BRASIL, 2002b).
O agente comunitário de saúde tem um papel muito importante no controle da tuberculose, sendo ele o profissional da equipe de saúde que está diretamente ligado a população, podendo identificar fatores de risco e sintomáticos respiratórios dentre outras atribuições como: supervisionar as doses diárias dos medicamentos, encaminhar sintomáticos para consultas, agendar consultas extras, dentre