1. HISTÓRICO DO CURSO DE ECONOMIA
A história da Fundação Getulio Vargas se confunde com a do mais permanente esforço no sentido de racionalizar a administração pública no Brasil. Criada em 1944, a FGV teve sua constituição imbricada com o Departamento Administrativo do Serviço
Público, o DASP, fundado em 1938 com o objetivo precípuo de formar e qualificar recursos humanos para o desempenho da função pública nos órgãos da administração direta ou indireta. Dispor de informações confiáveis e consistentes sobre a vida econômica do país era condição necessária a esse projeto, o que motivou o desenho institucional inicial da FGV, apoiado em dois pilares: a pesquisa e o ensino da administração e de economia.
Por ser sua missão precípua, as prioridades de pesquisa da FGV concentraram-se no campo da pesquisa econômica, sob a liderança de personalidades como Eugênio Gudin e Octávio Gouvêa de Bulhões. Ressalte-se a profunda compreensão das questões nacionais por esses economistas que propunham, já naquela época, investimentos massivos em educação básica e em pesquisas aplicadas na agricultura. Anteciparam-se nisso, em quase trinta anos, à criação da EMBRAPA e aos esforços dos dois últimos governos em universalizar e aprimorar a educação fundamental, chegando a atuar diretamente nesse domínio, já naquela época, através do Colégio de Nova Friburgo.
Nesse contexto, a FGV, entidade de caráter técnico-científico educativo e filantrópico, como pessoa jurídica de direito privado, visando os estudos dos problemas de organização racional do trabalho, especialmente nos seus aspectos administrativo e social e à conformidade de seus métodos às condições do meio brasileiro, enveredou na análise do cenário econômico brasileiro e internacional.
Ainda nos anos 50 a FGV criou a Escola Brasileira