1° etapa atps de recreação e lazer
Prática recreativa não é algo que possa ser pré-definida por um período do dia, por um tema ou por um local e não está relacionado a um fazer em específico. Está mais relacionado a uma motivação, ao que leva o indivíduo àquela prática ou vivência, assim como a abordagem lúdica e prazerosa no transcorrer destas. Na prática, o que para muitos pode ser trabalho, ou estudo, para outros pode ser recreação, por exemplo, para um músico profissional tocar um instrumento ou estudar partituras é trabalho. Este mesmo músico pode passar divertidas horas pescando e se recreando. Para um pescador profissional, por outro lado, pescar é trabalho sendo que talvez tocar um instrumento ou estudar uma partitura é que possa garantir-lhe boas horas de recreação.
HISTÓRIA DA RECREAÇÃO
A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna. As atividades se caracterizavam por festas de adoração, celebrações fúnebres, invocação de Deuses, com alegria, caracterizando assim um dos principais intuitos da recreação moderna, e também, o vencimento de um obstáculo. As atividades (jogos coletivos) dos adultos em caráter religiosas foram passadas de geração em geração às crianças em forma de brincadeiras. O movimento da recreação sistematizada iniciou-se na Alemanha em 1774 com a criação do Philantropinum por J. B. Basedow, professor das escolas nobres da Dinamarca. Na Dinamarca, as atividades intelectuais ficavam lado a lado às atividades físicas, como equitação, lutas, corridas e esgrima.
Para compreendermos a recreação como um fenômeno social/educativo é necessário retroceder ao final do século XIX, onde ocorreu uma ampla difusão do recreacionismo. Com isso favoreceu a sistematização de conhecimentos e metodologias da intervenção para crianças, jovens e adultos. Esses conhcecimentos baseam-se na sistemática da recreação dirigida, que fomentou a criação de