089979260850
2477 palavras
10 páginas
A TEORIA SOCIAL CRÍTICA NO SERVIÇO SOCIAL Após quase quatro décadas de conservadorismo teórico-metodológico, o Serviço Social conseguiu avançar numa elaboração literária que subdiasse seus profissionais na leitura da realidade que o permitisse ir além da aparência da manifestação da questão social. A ruptura foi possível com o ingresso do marxismo enquanto referencial hegemônico. Essa aproximação não se deu sem entraves, ao contrário, foi marcado por vieses contraditórios. Althusser, Gramisci quando foi possível uma consolidação acadêmica. NETTO ( 1991 ) apresenta três momentos da Intenção de ruptura: o primeiro momento é quando se dá a sua emersão com a elaboraçaõ do Método de BH até a demissão desse grupo da
Universidade Católica de Minas Gerais; composto por uma minoria que havia feito uma opção pela participação política e cívica; esses estavam referenciados em Louis Althusser que entendia as instituições enquanto aparelho ideológico de Estado, levando muitos profissionais a vislumbrarem na comunidade a prática privilegiada. A tradição marxista concebe o estado como um aparelho repressivo, uma máquina de repressão que permite às classes dominantes assegurar a sua dominação sobre a classe operária, extorquindo desta última a mais-valia. O Estado é, antes de qualquer coisa, o Aparelho de Estado, termo que compreende não somente o aparelho especializado, mas também o exército (que intervém como força repressiva de apoio em última instância), o Chefe de Estado, o Governo e a
Administração, definindo o Estado como força de execução e de intervenção repressiva a serviço da
“classe dominante “ . Para BARROCO ( 2007) o ideário oriundo de Althusser apresenta perspectiva estruturalista e tendência positivista,, despojada do humanismo e da ideologia,, que poderia mais ser qualificado como um anti--humanismo marxista..Foi uma contribuição permeada pelo ecletismo teórico,, uma
Ideologização em detrimento