085205380698
1297 palavras
6 páginas
PEDAGOGIA DO DESPORTO História de Messi (melhor jogador de futebol do mundo)
Talento nunca lhe faltou, decerto. Aos 4 anos, dava olé nos moleques com o dobro de sua idade. Foi assim no Abanderado Grandolie, pequeno time onde Messi jogou até o dia em que seus pais foram impedidos de acompanhar um dos jogos do filho porque não tinham dinheiro para o ingresso. Depois disso, os pais de Messi tiraram-no do clube.
A história do atual melhor jogador do mundo poderia ter parado aí.
Aos 7 anos, o jogador voltou a integrar uma equipe: o Newell’s Old Boys. Apesar da precoce intimidade com la pelota, Messi, aos 11, descobriu que sofria de uma doença óssea que lhe prejudicava o desenvolvimento físico. Durante mais de um ano e ao custo de 900 dólares por mês, teve de tomar injeções diárias. Sua família não dispunha de tanto dinheiro e seu clube, o Newell’s Old Boys, se recusou a custear o tratamento.
Novamente, uma rasteira da vida.
Foi então que Jorge Messi, pai de Lionel, teve uma idéia: e se o filho fosse oferecido a clubes internacionais? Afinal, eles não tinham o que perder – a Argentina toda estava em crise e, como milhares de compatriotas, a família Messi andava mal de dinheiro.
Aos 13, Lionel Messi foi morar com uma tia na Catalunha. Foi então que um olheiro do Barcelona viu o talento do jovem garoto de 1,40 metro e o incentivou a fazer um teste no clube.
Você tem 10 mil horas para ser foda
À parte o talento, Lionel Messi passou todo esse tempo (dos 4 aos 13 anos) batendo bola, independente se num time ou na pelada de rua. Esse treino – ora em um clube profissional, ora em brincadeira de molecada – colaborou para que ele fosse o que é hoje: o melhor do mundo.
Sem saber, Messi colocou em prática a teoria de K. Anders Ericsson, um importante psicólogo e pesquisador da cognição. Ericsson está começando a ficar conhecido do grande público graças a aos estudos que vem desenvolvendo para compreender como um ser humano comum adquire habilidades de nível épico.
Ele