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Tendência liberal renovada progressistaNo final do século XIX surge um movimento educacional conhecido como escola nova, cuja proposta é indicar novos caminhos à educação como, por exemplo, o aspecto filosófico e social. No Brasil, o movimento da escola nova só começou no século XX, com diversas reformas no ensino público, suas ideias ficam mais claras no ano de 1932, num manifesto dos pioneiros da educação nova, Anísio Teixeira e Lourenço Filho.
Esse manifesto foi muito importante na história da pedagogia brasileira por representar a tomada de consciência da discrepância entre a educação e as exigências do desenvolvimento, pois os manifestantes tinham plena convicção de que a educação é fundamental para a evolução econômica e acréscimo de riqueza de uma sociedade.
Diferentemente da escola tradicional, esta nova proposta de educação é voltada para a pedagogia da existência, ou seja, o individuo é único, diferenciado, vive e interage em um mundo dinâmico.
Na concepção renovada progressista, cabem à escola adequar as necessidades do indivíduo ao meio social em que está inserido, tornando-se mais próxima da vida. O processo de aprendizado é baseado na construção e reconstrução do objeto, numa interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente. Trata-se de “aprender a aprender”, onde a aquisição do saber assume maior importância do que o próprio saber.
A avaliação representa apenas uma das etapas do aprendizado. Aprender é uma atividade de descoberta e autoaprendizagem. A avaliação flui e se torna eficaz na medida em que o professor valoriza os esforços empreendidos e participação no processo de sala de aula.
Esta tendência teve grande penetração no Brasil na década de trinta para o ensino de Educação Infantil e ainda influenciam, na atualidade, muitas práticas pedagógicas.
A tendência progressista é o resultado da inquietação de muitos educadores que, a partir da década de 60, suscitam uma discussão e questionamentos em relação