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Resenha do artigo: Como determinar a distribuição de espécies sob uma abordagem conservacionista?

Baseados na distribuição da ocorrência de espécies, os modelos de distribuição potencial são aliados quando o assunto é conservação. São muitas as técnicas que podem ser aplicadas com esse fim, com isso, o presente artigo traz algumas dessas técnicas em conjunto com conceitos, direcionando assim o uso correto desses modelos.
A modelagem de distribuição potencial (MDP) vem crescendo constantemente, já que também é crescente a disponibilidade de métodos estatísticos, técnicas computacionais e dados ambientais.
Em geral os MDP consideram o nicho ecológico, definido como conjunto de condições e recursos nos quais os indivíduos de uma espécie sobrevivem, crescem e reproduzem (Júnior& Siqueira, 2009), base para prever a ocorrência de espécies. A representação mais simples dessa lógica chama-se método de distância. Basear os estudos no nicho ecológico trará benefícios no sentido de facilitar o entendimento e discussão dos resultados finais obtidos.
Para a construção de resultados satisfatórios é necessária atenção quanto à quantidade de dados, resolução, escolha das variáveis ambientais, etc. A distribuição de espécies também é relevante nesse sentido.
Alguns modelos trabalham somente com dados presença, isso pode ocasionar em alguns casos perda de área de distribuição. É importante separar esses modelos daqueles que utilizam dados de presença/ausência. Outro problema se relaciona com a predição para conjuntos de espécies, já que em alguns modelos isso leva a uma diminuição do tamanho da área, além de excluir determinadas particularidades de cada espécie.
Técnicas de BIOCLIM E DOMAIN determinam limites, superiores e inferiores para ocorrência de espécies.
Métodos de análise de componentes principais produzem envelopes bem interpretáveis, sendo que, as variáveis que variarem mais dominará as análises.
Maxent necessita apenas de dados de presença e são facilmente

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