05 Caracteriza o Flor stica 1
Adaptado de MAIA, Seção 4010, por A.C.Muller, em 2010
1. PORQUE CARACTERIZAR A FLORA
Em termos amplos, são os tipos de formações vegetais ou sua ausência, caso dos desertos e geleiras, que dão nome aos biomas: exemplo são os brasileiros: Pantanal, Cerrado, Caatinga, Amazônia, Pampas e Mata Atlântica.
Mesmo em escalas menores as formações vegetais tem grande importância, tipificando os ecossistemas: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, etc; comunidades e populações.
O trabalho de levantamento da tipologia vegetal tem por principal objetivo conhecer suas características: variedade de espécies, volume de madeira, primitividade, sere ou taxa de antropização, etc., permitindo a obtenção de informações para as decisões a serem tomadas diante de um projetado empreendimento, tanto o destinado a preservar como o que poderá desfigurar o ambiente florístico.
Tais decisões gerenciais, assim, vão desde o não tocar a área, dadas às suas características especiais, promover adensamentos, eliminar exóticas ou, em projetos que afetarão sua existência, mitigar as intervenções ou, sendo aquelas inviáveis, orientar a compensação, quando se implanta outra formação florística similar em área fora da influência direta do novo empreendimento.
Nestes levantamentos há que se gerarem resultados mais precisos principalmente quando se trata de formações vegetais primárias, cujos grandes grupos já se encontram ameaçados de extinção, ou resultados estatísticos de densidade, estágio de maturação, taxas de crescimento, eventos patológicos e outros vários motivos que justifiquem os estudos dentrométricos.
O tempo necessário para um bom levantamento depende primeiramente da intensidade do estudo, em função do seu objetivo, e depois, da sua extensão (tamanho), como da complexidade botânica da área a tratar. A questão do tempo é crítica, quando se conhece pouco sobre a diversidade da área de estudo: a precisão na identificação de todas as