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TRABALHO DE ECONOMIA DA EDUCAÇÃO

1° CAPÍTULO

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Pedagogia da Fábrica, Autora: Acácia Z. Kuenzer, 5ª edição, Editora Cortez.
Metodologia do Trabalho Cientifico, Autor: Antonio Joaquim Severino, 21ª edição, Editora: Cortez

1. A ECONOMIA POLÍTICA BURGUESA E A JUSTIFICATIVA DA HETEROGESTÃO COMO PEDAGOGIA DO TRABALHO CAPITALISTA.
RESUMO
Através de relações especificamente pedagógicas, presentes nos processos de qualificação técnica nas formas de organização do trabalho e na política de recursos humanos voltadas para a elaboração da concepção do mundo do trabalhador, a autora desenvolve a análise numa introdução onde são explicitados o problema, as questões metodológicas e os procedimentos adotados. O primeiro capítulo apresenta os fundamentos teóricos sobre a relação entre educação e trabalho no modo de produção capitalista. Ao analisar o desenvolvimento do trabalho capitalista e a heterogestão de sua produção, foi possível buscar a compreensão dos processos pelos quais a fábrica capitalista educa o trabalhador. O surgimento de novas relações de produção determinou a substituição do trabalho artesanal, introduzindo maquinas no processo produtivo. Entretanto, a heterogestão trazida com o novo método, revolucionou formas educacionais para o trabalho substituindo um aprendizado longo e completo, para uma forma de trabalho mais fragmentada em uma tarefa parcial. Para que fosse possível essa nova conduta de produção a economia burguesa apresentou grande influencia. Adam Smith teve contribuição fundamental nesse processo, desenvolvendo a teoria do Valor-Trabalho (1978), acreditando que “a riqueza não se origina do comercio, mas do trabalho que gera valor” (p.26). Não deixando de salientar que para o mesmo “a riqueza de uma nação depende fundamentalmente do aumento da produtividade do trabalho” (p.26). Ao explicar a origem da divisão do trabalho, foram analisados que o mesmo, não se procede apenas da sabedoria