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Catarina de Bora e Matinho Lutero

Martinho Lutero deve sua vida marcada por controvérsias escândalos, um momento em que se destaca isso na leitura é o casamento de Martinho Lutero e Catarina de Bora. O que chama atenção para este fato é que muitas vezes Martinho Lutero afirmou que não se casaria, sua opinião era bastante clara sobre esse assunto, ele temia que a qualquer momento viesse a ser preso e condenado a morte. Em cartas enviadas a Spalatino em 30 de novembro de 1524 Lutero relata: “Pelo que tive inclinado ate o momento e ainda estou não hei de casar-me, não que não sinta minha carne e meu sexo; não sou feito de madeira nem de pedra; mas meu espírito não se orienta para o casamento enquanto espero diariamente a morte e o suplicio devido aos heréticos”. Diante disso também devemos lembrar que nessa mesma carta Lutero faz uma ressalva sobre o assunto: “Estou nas mãos de Deus, como uma criatura cujo coração Ele pode mudar e tornar a mudar, que ele pode matar ou manter vivo a qualquer hora a qualquer minuto”. Em abril do ano seguinte Lutero mantinha a mesma postura e em outra carta escreve: “Não se surpreenda por eu não me casar, eu, o enamorado caluniado por todos!”.
Dois meses depois desta ultima carta, Martinho Lutero casa-se com a jovem freira Catarina de Bora, na noite de 13 de junho de 1525, Lutero tinha então 42 anos e Catarina 26. Os relatos que encontramos sobre o casal é que Catarina muito contribuiu para a continuação de sua teoria, ressalta Catarina como uma mulher organizada e de muito boa vontade, e por vezes Lutero agradece a Deus pelo surgimento de uma mulher como ela em sua vida.
O livro também trata dos sentimentos de Lutero, podemos notar que o sentimentalismo toma conta de alguns trechos pelos quais podemos entender o que se passa na mente de Lutero, podemos ter uma noção de como se sentia em seu intimo, suas preocupações e angustias, o autor mostra que Lutero se preocupava com as conseqüências de seus atos e declarações, diante de