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. A Globalização da Economia Mundial e a Integração dos Mercados de Trabalho Em primeiro lugar cabe perguntar-se o que há de novo no que se entende por globalização da economia mundial. Desde o início do século temos uma mobilidade e uma integração crescentes dos capitais a nível mundial, com grandes empresas investindo e construindo instalações produtivas em várias partes do mundo, inicialmente concentradas nos setores dos serviços públicos, utilizando muitas vezes o mercado internacional de capitais. Daí disseminou-se o conceito de imperialismo e o conjunto de teorias e concepções críticas quanto às perspectivas de concentração/cartelização do capital e monopolização dos mercados. Na verdade, a chamada fase imperialista sucedeu e aperfeiçou a etapa anterior fundamentada exclusivamente na mobilidade de produtos, de um lado os produtos primários dos países coloniais para os centrais e, de outro, de produtos industrializados dos últimos para os primeiros. Esta mobilidade não deixou de constituir a base material das trocas internacionais na etapa imperialista, ela apenas foi subordinada ao movimento de capitais altamente concentrados, no geral estruturados na forma de sociedades anônimas, que foram investidos em setores altamente rentáveis e com rendimentos mais ou menos assegurados por políticas públicas na periferia do capitalismo mundial: em primeira linha nos serviços públicos, mas também em grandes plantations voltadas para a exportação. Desde tempos coloniais o movimento de mercadorias, comandado pelas metrópoles, sempre foi acompanhado por e determinou movimentos migratórios, canalizando excedentes populacionais existentes em regiões pauperizadas ou não dos países centrais ou periféricos.
Durante a fase imperialista essas migrações continuaram sendo a contrapartida de movimentos de capitais controlados pelos centros do capitalismo mundial. De um lado parte das camadas que deveria gerir os processos de produção