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PROCESSO DE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS
AG Bragante © 2009

PREPARAÇÃO DOS GRÃOS PARA EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS
Todos os processos de extração possuem os seguintes objetivos: a-Obter uma gordura ou óleo de boa qualidade e isento, tanto quanto possível, de impurezas; b-Produzir uma torta (ou farelo) com valor tão alto quanto possível.
Matéria graxa de animais possui grandes quantidades de gordura e água, os quais podem ser separados facilmente da parte sólida mediante processos de extrusão.
Semente oleaginosa em geral, contém grande proporção de material sólido associado com o óleo sendo mais difícil a separação.
Em processos de prensagem, o material deverá ser reduzido de tamanho, sofrer um tratamento térmico e após ser submetido à elevada pressão para retirar o óleo da polpa. Nos processos mais eficientes de prensagem, a torta retém cerca de 2,5 a 5% em peso de óleo. Portanto os processos de extração mecânica por prensagem só será vantajoso em sementes com alto teor de óleo. No caso da soja, que contém cerca de
18% em peso de óleo, a perda devido ao óleo retido na torta poderá ser de 15 a 20% sobre o óleo total do grão.
Exemplos:
Soja – 18% de óleo / 82% de polpa
Mamona – 45% de óleo / 55% de polpa
Prensando 100 kg de cada um resulta:
1) Soja
Torta = 82 kg + 4,1 kg de óleo = 86,1 kg
Óleo = 13,9 kg
Rendimento: 77%
Perda: 23%
2) Mamona
Torta = 55 + 2,75 kg de óleo = 57,75 kg
Óleo = 42,25 kg
Rendimento: 94%
Perda: 6%
Portanto, para oleaginosas com pouco óleo a extração deverá necessariamente ser com solvente para compensar economicamente, pois a quantidade de óleo na torta reduz-se a menos de 1% em peso sobre a torta.
Naturalmente que um processo de extração com solventes possui algumas desvantagens, tais como:
1) alto custo de investimento;
2) alto custo de manutenção e segurança;
3) algumas sementes podem desintegrar-se sob a ação do solvente, dificultando o processamento.

Antes de efetuar a extração dos óleos, são

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