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O serviço social no BRASIL nasce da Igreja Católica que fazia caridade para os menos favorecidos, com o intuito de recristianizar a sociedade chamadas das damas de caridade (moças de família rica), o assistente social nasce para atender os interesses do capital. Com o desenvolver do capitalismo, surge cada vez mais a desigualdade social, sendo esta cada vez mais gritante. Para amenizar este conflito, e agindo sobre as expressões da Questão Social, o Serviço Social, que assume um posicionamento político, assim foram criadas varias instituições como:
CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social) que centralizava e organizava as obras assistenciais públicas e privadas de acordo com os interesses políticos da época;
LBA (Legião Brasileira de Assistência) Surgiu com o objetivo de auxiliar as famílias em que seus provedores haviam se mobilizado para guerra, tinha características filantrópicas e agia conforme os interesses dos governos;
Fundação Leão XIII, cujo objetivo era atuar junto aos moradores da favela, SESI (Serviço Social da Indústria) atuava no bem-estar do trabalhador da indústria, onde o Estado era o maior provedor de recursos públicos e políticas sociais. Entre outras.
Na década de 80, foram registrados níveis de miséria absoluta, e com isso, surgiram os programas de benefícios aos menos favorecidos.
A partir daí, o Serviço Social, deixa de ser um favor do Estado e passa a ser um direito do cidadão.
Na década de 90, a LBA foi extinta no governo Collor e houve o desmonte do padrão de proteção social e para substituí-la foram criadas a Previdência e Assistência Social. Em 1996 houve descentralização das ações assistenciais e o Serviço Social percebeu a necessidade de romper com o tradicionalismo e