012546103465456
9848 palavras
40 páginas
EnsaioMarcelo Motta Veiga1
Francisco José de Castro Moura
Duarte2
Luiz Antonio Meirelles2
Alain Garrigou3
Isabelle Baldi4
Departamento de Saneamento e
Saúde Ambiental, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro.
1
Programa de Engenharia de
Produção, Instituto Alberto Luiz
Coimbra de Pós-Graduação e
Pesquisa de Engenharia (COPPE),
Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro.
2
LSTE, Dpt. HSE, IUT, Université
Bordeaux 1. França.
3
ISPED, LSTE, case 11, Université
Victor Segalen Bordeaux 2, Case
11. França
4
Contato:
Marcelo Motta Veiga
Departamento de Saneamento e
Saúde Ambiental
Escola Nacional de Saúde Pública
Fundação Oswaldo Cruz
Ministério da Saúde
Rua Leopoldo Bulhões, 1480 / 5º andar – Manguinhos
CEP: 21041-210 – Rio de JaneiroRJ – Brasil
E-mail:
mveiga@ensp.fiocruz.br
A contaminação por agrotóxicos e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Contamination by pesticides and Personal Protective Equipment
(PPE)
Resumo
Este trabalho analisou a eficiência e a adequação dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) utilizados na manipulação e na aplicação de agrotóxicos nas agriculturas brasileira e francesa. Essa análise foi feita a partir de dois casos: o primeiro, na cultura de tomate numa pequena comunidade rural do
Brasil e o segundo, numa vinicultura na França. As evidências encontradas mostraram que os EPIs utilizados em ambos os casos, além de não protegerem integralmente o trabalhador contra o agrotóxico, ainda agravaram os riscos e perigos, pois se tornaram fontes de contaminação. Conclui-se que, nos casos analisados, os EPIs não eliminaram nem neutralizaram a insalubridade, conforme estatui a legislação, e ainda aumentaram a probabilidade de contaminação dos trabalhadores rurais em algumas atividades. Discutiu-se, ainda, a possibilidade dos EPIs apresentarem lacunas funcionais no projeto, na concepção, no uso, na