01 O Iluminismo e o Liberalismo
O ILUMINISMO E O LIBERALISMO
1. CARACTERÍSTICAS
Principais representantes do liberalismo:
Adam Smith: “A riqueza das Nações”; o trabalho aliado ao capital é o gerador da riqueza.
David Ricardo: “Princípios da Economia
Política e Tributária”; elabora o conceito de renda. Stuart Mill: “Princípios da Economia Política”; preocupa-se com problemas sociais e distribuição de riquezas.
Quesnay: “Máximas Gerais do Governo
Econômico de um Reino Agrícola”; países agrários não devem investir em manufaturas e comércio de lucro.
Malthus: “Ensaio sobre a População”; a população cresce em progressão geométrica e a produção, em progressão aritmética.
As idéias iluministas favoreciam os ideais burgueses, redefinidos após a Revolução Industrial, com as transformações geradas por ela. As mudanças nas estruturas de produção, bem como nas relações sociais de então, implicavam a necessidade de se transformar, também, princípios políticos e econômicos vigentes do Antigo Regime. A burguesia ansiava pelo fim das barreiras protecionistas como forma de obtenção de novos mercados, ansiava, ainda, pelo fim dos monopólios coloniais e da escravidão; defendia a não intervenção do Estado na economia. Ora, tais princípios embasavam o Estado Absolutista e a prática mercantilista negados agora também pelos iluministas. Um conjunto filosófico envolvendo esferas econômicas, políticas e religiosas definiria melhor tal movimento. Claramente, percebemos que todos esses princípios combatem o Estado Absolutista e os privilégios da nobreza, defendem um sistema constitucional e a limitação do poder do Estado, principalmente, no campo econômico. E é sobre esse último que vemos surgir uma nova teoria: o liberalismo econômico.
Explicando, justificando e amparando as novas práticas burguesas originadas da Revolução Industrial, formaram-se duas correntes teóricas:
Fisiocracia, surgida na França, acreditando que toda a riqueza dependia e era gerada pela agricultura, que deveria ser estimulada.
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