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Diogo Pereira Vilela Galo Lucas Teixeira Salum Profª. Shirley Dau
RESUMO: Francis Bacon foi o primeiro estudioso a contestar os métodos até então empregados para a busca incessante do saber. Ao contrário do método aristotélico, o método baconiano se fundamenta na experimentação exaustiva para a busca do conhecimento. De acordo com Bacon, os idola e também a utilização inadequada das palavras são os maiores empecilhos nessa busca, Bacon também defende uma nova concepção de método cientifico com um estudo embasado pela experimentação e razão com o denominado método indutivo. Tudo isso veio à tona através da publicação, em 1620, do Novum Organum ou Verdadeiras Indicações Acerca da Interpretação da Natureza com uma mudança radical no mundo da ciência com uma concepção por uma linguagem cientificamente correta.
A obra “Conceitos e preconceitos: o papel da linguagem à luz da ótica empirista de conhecimento” da professora Shirley Dau, da Universidade Federal de São João Del-Rei, trata sobre a dúvida que o filósofo Francis Bacon lançou sobre os procedimentos científicos tradicionais e o impulsionou a criar um novo método de indução cientifica. Francis Bacon nasceu em Londres em 22 de janeiro de 1561 e faleceu em 9 de abril de 1626 também em Londres. Desde cedo sua educação se voltou para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Seu pensamento representa a tentativa de realizar aquilo que ele mesmo chamou de Instauratio magna, cuja realização compreendia uma série de tratados, partindo do estado em que se encontrava a ciência da época, e acabaria por apresentar um novo método que deveria superar e substituir o de Aristóteles. Esses tratados desenvolvidos por Bacon deveriam apresentar um modo específico de investigação dos fatos, passando para a investigação das leis e retornando para o mundo dos fatos para nele promover as ações que se revelassem possíveis. Bacon